Para antecipar e monitorar a ocorrência de raios, evitando mortes e prejuízos, há equipamentos que acompanham a incidência e até previnem descargas elétricas. Um deles é o Storm Tracker: que detecta raios em tempo real, podendo verificá-los a uma distância de até 480 quilômetros. O aparelho indica se o raio cairá na área; recebendo aviso antecipado das que estão se formando ou se aproximando.
Também determina a direção do fenômeno; se são descargas severas, além de avisar por meio de um alarme as que estão próximas. Mas infelizmente, este aparelho só está disponível no exterior.
A RINDAT possui o Sistema de Detecção e Localização de Descargas Atmosféricas gera pesquisa científica e produtos destinados a aplicações na previsão de tempo, na análise e manutenção de sistemas elétricos de transmissão, de distribuição e na emissão de laudos de análise de eventos severos para seguradoras e empresas de engenharia.
A RINDAT possui 5 centrais em: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e São José dos Campos. Os sinais dos sensores são transmitidos através de canal de comunicação dedicado para as centrais de processamento, onde são processados e distribuídos para unidades de visualização e armazenamento de dados.
O sistema utilizado possui tecnologias denominadas “Sistema de Localização e Rastreio de Raios” e “Localização da Direção Magnética”, ele é operado através do GPS o qual proporciona informações de raios com resoluções de até 300 nanossegundos.
Outro aparelho, também utilizado no exterior, é o EFM 100, que além de registrar a proximidade das descargas elétricas em um raio de até 480 quilômetros de distância, também capta as circunstâncias atmosféricas que as precedem, por conta da eletricidade estática da tempestade. Os dados do campo magnético são indicados e representados graficamente, com a utilização de um software. “O EFM-100 é uma boa opção de segurança contra descargas elétricas. A margem de erro nas previsões é pequena a informação antecipada sobre formação de raio permite a tomada de providências de segurança, evitando-se grandes prejuízos e desastres”, comenta o especialista.
Fonte: www.inpe.br
